domingo, 20 de fevereiro de 2011

tubaroes

Tubarão
TubarãoNOME COMUM: TubarãoNOME CIENTÍFICO: Prionace glaucaNOME EM INGLÊS: Blue sharkFILO: ChordataESPÉCIES: São conhecidas cerca de 400 espécies em todo o planeta. No Brasil, existem 88 espécies de tubarão conhecidas. SUPERCLASSE: PiscesCLASSE: ChondrichthyesSUBCLASSE: Elasmobranchii SUPERORDEM: SelachimorphaFAMÍLIA: Carcharhinidae, etc (12 famílias, 400 espécies)ORDENS: Carcharhiniformes
Heterodontiformes
Hexanchiformes
Lamniformes
Orectolobiformes
Pristiophoriformes
Squaliformes
Squatiniformes
Symmoriida
Cladoselachiformes
Xenacanthida (Xenacantiformes)
Iniopterygia
Eugeneodontida
Hybodontiformes
CARACTERÍSTICAS: Depedendo da espécie, os peixes nascem vivos ou de ovos. Possuem uma só barbatana dorsal.TubaraoALIMENTAÇÃO: O deslocamento natatorial constante origina um enorme gasto de energia e uma consequente necessidade em se alimentar constantemente. Devido a essa voracidade natural, algumas espécies limpam os oceanos ao comerem os animais feridos ou mortos, mesmo que em elevado estágio de decomposição. A quase totalidade das espécies também rouba as presas de outros tubarões, quando surge a oportunidade. Quanto às suas preferências alimentares, seguem uma dieta regular de peixes, crustáceos, lulas, polvos, tartarugas, raias e outros tubarões, sendo o canibalismo uma prática muito comum. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: desde os mares tropicais aos oceanos Ártico e Antártico. HABITAT: A quase totalidade dos tubarões é marinha, carnívora e pelágica, habitando águas costeiras e oceânicas da maioria dos mares e oceanos, quer na sua superfície, quer na sua profundidade. TAMANHO: podem variam entre os 0,10 m e os 18 m de comprimento. REPRODUÇÃO: A reprodução dos tubarões ocorre por fecundação interna, na qual o macho introduz o órgão reprodutor masculino (clasper) no orgão copulador feminino (oviducto) da fêmea.REPRODUÇÃO ASSEXUADA: Há dois casos documentados nos quais um tubarão fêmea que não entrou em contato com um macho concebeu um filhote por um processo conhecido como parthenogenesis. Não se entende ainda bem esse proceddo mas por uma sequência genética dos filhotes sabe-se que eles não possuem nenhuma carga genética paterna, Eliminando, assim, qualquer hipótese de fecundação por um macho. . É desconhecido sobre a extensão deste comportamento dentro da vida selvagem, e quantas espécies de tubarão são capazes de parthenogenesis. MATURIDADE SEXUAL: As fêmeas atingem, em geral, a sua maturidade sexual com maior tamanho do que os machos e normalmente procriam em anos alternados. Em maio de 2007 provou-se que o tubarão pode se reproduzir assexuadamente. Esta situação é rara nos espécimes selvagens.FILHOTES: Nas espécies ovíparas, que correspondem a cerca de 20% do total, a fêmea realiza a postura dos ovos retangulares, protegidos por uma membrana filamentosa, de modo a fixá-los ao substrato marinho.
Nas espécie ovovíparas - cerca de 70% -, o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviduto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas.
Nas espécies vivíparas - cerca de 10% -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, sendo as crias também expulsas já desenvolvidas.
SELEÇÃO NATURAL DAS CRIAS: A seleção natural dos tubarões inicia-se, em algumas espécies ovovíparas e vivíparas, no próprio meio intra-uterino, através da prática do canibalismo. As crias que se formam primeiro - num número entre quatro a quinze - e providas de dentes afiados, ingerem, na sua vida uterina, os embriões em formação e, posteriormente, devoram-se umas às outros, sobrevivendo apenas as mais fortes e aptas.
PELE: A pele dos tubarões é protegida por escamas placóides, com dentículos dérmicos, que lhes conferem uma superfície muito áspera.Possui ainda quimio-receptores, os quais possibilitam aos tubarões determinar se há substâncias nocivas na água, avaliar a salinidade e outros parâmetros químicos.
CAUDA: Tubarões têm rabos muito distintivos. Os rabos (barbatana caudal) de tubarões varia consideravelmente entre espécies e é adaptado ao estilo de vida do tubarão. A acelaração e a velocidade do tubarão depende do tamanho e tipo de rabo que possui. As formas de rabo diferentes evoluíram em tubarões adaptados para ambientes diferentes.
Tipos de Rabos

TubarãoVISÃO: Alguns cientistas crêem que, como muitos outros peixes, os tubarões são míopes, estando a sua visão adaptada apenas para distâncias entre 2 e 3 metros, embora possa ser utilizada para distâncias de até 15 m com um menor grau de definição. Contrastando com essa informação, outros pesquisadores acreditam que a lente dos tubarões está fortemente suspensa por um ligamento dorsal, e fica normalmente fixada para a visão à distância; para a visão próxima ela é movida para frente pela tração de um pequeno músculo protrator, fixo à lente. A abertura pupilar varia de circular a oval quando aberta. Na luz brilhante a pupila pode ser apenas um pequeno círculo ou fenda, que pode ser vertical ou horizontal. O seu olho possui uma camada reflectiva, a qual permite um aproveitamento superior da luminosidade em locais com pouca luz, como as águas turvas ou profundas e à noite.OLFATO: É extremamente apurado, permitindo-lhes identificar substâncias bastante diluídas na água, como concentrações de sangue abaixo de 1 parte por milhão - o que equivale a perceberem-se de uma gota de sangue a 300 m de distância em pleno oceano. Por esta razão são por vezes designados como "narizes nadadores". Quando detectam o cheiro de sangue ou de corpos em decomposição, facilmente encontram o local de origem, utilizando principalmente o seu olfato (ou a visão para distâncias inferiores a 15 m).AUDIÇÃO: A sua grande sensibilidade às vibrações, provoca comportamentos semelhantes. O seu ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e detecção das vibrações de baixa frequência, situa-se postero-superiormente ao olho. Possui três canais semicirculares e detecta vibrações a longas distâncias, podendo o tubarão se aperceber do som de um peixe a debater-se a uma distância de 250 a 600 m. Em conjunto com o olfato, esta sensibilidade às vibrações, são os primeiros mecanismos utilizados na detecção de potencial alimentação. Uma vibração desconhecida, tanto pode provocar curiosidade como medo ao tubarão. As suas linhas laterais são também capazes de captar vibrações de média e baixas frequências, correntes, mudanças na temperatura e pressão da água, assim como localizar obstáculos e alimentos em águas turvas. Do mesmo modo, pode também detectar, pela turbulência causada, a aproximação de um inimigo de grande porte.RESPIRAÇÃO E NATAÇÃO: A maioria dos tubarões, quando parados, não conseguem bombear a água para as brânquias, de modo a respirarem. Necessitam, portanto, de forçar a entrada da água pela boca, para que passe pelas brânquias e saia pelas fendas branquiais. Por outro lado, a ausência de bexiga natatória, um órgão hidrostático existente noutros animais, dificulta a sua flutuação. Estas duas características são as responsáveis pela maioria dos tubarões nadar incessantemente, pois, se por algum motivo pararem, afundam e/ou morrem por asfixia. No entanto, algumas espécies conseguem permanecer paradas e deitadas no fundo do mar, inclusivamente dentro de grutas espaçosas. A caça por suas barbatanas, podem ocasionar sua morte, pois sem a barbatana os tubarões perdem a hidrodinâmica necessária e os faz afundar.IMPORTÂNCIA NO ECOSSISTEMA: Os tubarões exercem duas funções primordiais no ambiente marinho. Como predadores situados no topo da cadeia alimentar, mantêm o controle populacional das suas presas habituais e são um instrumento da selecção natural, ao predar os mais lentos e os mais fracos. Ao contrário da cadeia alimentar terrestre, na qual os herbívoros podem apresentar um porte maior que os carnívoros, a hierarquia nos oceanos é basicamente determinada pelo tamanho. Os estratos da cadeia alimentar são denominados de níveis tróficos. Quanto mais distante da base, a qual é formada pelos produtores primários, maior o nível trófico. Por outro lado, quando os tubarões se alimentam de animais e peixes doentes, feridos ou mortos, contribuem para a manutenção da salubridade dos oceanos. Embora possuam um sistema imunológico primitivo, apresentam uma baixa incidência de doenças em geral, raramente contraem infecção após ferimentos graves e raramente desenvolvem neoplasias. 
IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA: A vitamina D foi obtida do óleo de fígado de tubarão (e de bacalhau) até 1947, altura em que passou a ser sintetizada em laboratório. O óleo é também eficaz no tratamento paliativo das hemorróidas. Alguns estudos indicam que este óleo contribui para a produção de leucócitos nos seres humanos. Em 1916, um cientista japonês isolou deste óleo um hidrocarboneto denominado esqualeno, até hoje empregue nas indústrias comésticas e farmacêuticas, como base para cremes de beleza, pomadas e medicamentos. Alguns ácidos polinsaturados extraídos do fígado têm sido utilizado como anticoagulantes no tratamento de enfartes do miocárdio. Por outro lado, o extrato da sua cartilagem tem vindo a ser utilizado em doenças osteo-articulares e no tratamento de queimados. Experimentalmente, têm sido feito transplantes de córnea para olhos humanos, estudos relativos à proteína esqualamina - encontrada no estômago, fígado e vesícula biliar - quanto à sua capacidade de inibir tumores cerebrais, bem como a um lípido quase onipresente nas suas células e com um poder antibiótico de largo espectro.
Tubarões
As inúmeras espécies de tubarão incluem algumas inofensivas, como o tubarão-zebra e o tubarão-de-pregas, e outras carnívoras, como o tubarão-branco, o tubarão-azul e o tubarão-tigre.
São rápidos nadadores, impelidos pela cauda assimétrica; o lobo dorsal da nadadeira caudal é maior. O tubarão-azul e o tubarão-martelo podem atacar as pessoas. Cada maxilar tem uma fileira de dentes funcionais e 5 a 6 fileiras de reserva. O formato dos dentes varia com a espécie. No tubarão-branco sào triangulares com duas arestas cortantes; o tubarão-martelo possui dentes pontiagudos. O gigante tubarão-baleia, pode alcançar 15 m de comprimento, tem dentes reduzidos, apropriados à sua dieta de pequenos crustáceos e peixinhos.
Calcula-se que os tubarões existam há cerca de 450 milhões de anos, sem grandes alterações em sua morfologia, o que sugere um bom nível de adaptação e evolução. Estes seres providos de estrutura corporal hidrodinâmica são criaturas importantes em quase todos os ecossistemas marinhos.
Até o século 16 os tubarões eram conhecidos, pelos marinheiros, "cachorros de mar". De acordo com o OED (Oxford English Dictionary) o nome "tubarão" foi mencionado pela primeira vez em 1569 por um marinheiro chamado Sr John Hawkins que exibiu uma espécie trazida dos mares do caribe e o chamou de tubarão. A partir dai todos da espécie tiveram esse nome. Acredita-se que o nome derivou do Yucatec Maya palavra que utilizavam para tubarão, xook, pronunciado [? o?k]. (shark).
ATAQUES DE TUBARÕES
Tubarao denteDas 400 espécies de tubarão que habitam os oceanos, 33 já atacaram comprovadamente o homem. Destas 33, 18 encontram-se em registros de ataques não provocados, embora este número desça para 3 espécies se considerar apenas o último século (registros entre 1907 e 2002).
A maioria das espécies só ataca um ser humano quando acredita que o seu território está sendo invadido, tal como faria com outro tubarão. Das 1848 ocorrências documentadas de ataques não provocados ao homem, 75% não estava relacionada com a alimentação, mas sim com este fator.
As três espécies potencialmente perigosas para o homem sãoCarcharodon carcharias (tubarão-branco) - tornado famoso em 1975 pelo filme Tubarão de Steven Spielberg -, Carcharhinus leucas(tubarão-touro ou tubarão cabeça-chata) e Galeocerdo cuvier (tubarão-tigre).
A biologia e os hábitos destas três espécies têm sido extensivamente estudados. Entre si, apresentam dietas, estratégias de caça e padrões de comportamento distintos.
A interação entre o homem e o tubarão, só acontece quando este nadando ou surfando nas águas costeiras. Uma grande percentagem dos ataques não provocados deve-se a um erro de identificação, que pode ocorrer em animais mais jovens, condições de baixa visibilidade, como águas escuras ou turvas, períodos da alvorada e crepúsculo, ou em ambientes de água agitada.
Já o tubarão-touro ou cabeça-chata, além do ataque por erro de identificação, podem considerar as suas vítimas como invasoras, dado ser muito territorialista. Mesmo que o ser humano não se aperceba, o tubarão pode se sentir acuado ou que a sua área territorial está a ser invadida pela presença humana.
Os ataques do tubarão-tigre estão normalmente relacionados com a sua caça às tartarugas marinhas, que se dirigem para a costa, de modo a se alimentarem e desovarem. O ataque ao homem pode ocorrer quando o tubarão, com a visão contra ao sol, confunde os surfistas e banhistas com as tartarugas

O tubarão-branco pode merecer o outro nome pelo qual é conhecido (em inglês): tubarão assassino. Sabe-se de casos em que atacou seres humanos. Por causa de seu tamanho enorme e seus terríveis dentes ele é o mais temido de todos os tubarões. Mas o tubarão-branco é menos agressivo que seu primo menor, o mako, que ataca tanto nadadores como barcos pequenos.

Exceto algumas espécies que se alimentam de plancto, a maior parte dos tubarões abocanha tudo se parece com a comida. O tubarão-branco morde latas, carniça, animais mortos e vivos e gente também. Os tubarões digerem a comida lentamente. No estômago de tubarões-brancos capturados já foram encontrados corpos intactos de focas e tubarões menores.
O tubarão-branco é encontrado em mar aberto nas regiões temperadas. Raramente vem para perto da praia. Provavelmente não chega aos 12 m de comprimento mencionados em histórias exageradas de tubarões. Tem o focinho pontudo e a boca em forma de lua crescente, cheia de dentes triangulares que no conjunto parecem uma serra. 

domingo, 17 de outubro de 2010

tucano-de-bico-verde

                                                        TUCANO-DE-BICO-VERDE                    ME COMUM: Tucano-de-bico-verde
TucoNOME EM INGLÊS: Red-breasted Toucan
NOME CIENTÍFICO: Ramphastos dicolorus 
FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Piciformes
FAMÍLIA: Ramphastidae
TAMANHO: 48 cm de coomprimento
PESO: 350 gramas
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: América do Sul. Nativa do Brasil, Argentina e do Paraguai. 
HABITAT:
 áreas florestadas, desde o literal até zonas montanhosas, incluindo as florestas de planalto.
REPRODUÇÃO:
 São monigâmicos territorialistas e vivem e se reproduzem em casal isolado. Não há diformismo sexual e a sexage é feita através de DNA.
RITO NUPCIAL E CONSTRUÇÃO DO NINHO - normalmente o macho oferece alimento à fêmea (o contráro também pode acontecer, mas com freqüência muito menos); o alimento oferecido é composto de fruto recém-colhido ou regugitado. A cópula que acontece em um poleiro situado a algus metros do solo e dura apenas alguns segundos. Na incubação dos ovos, a fêmea fica a maior parte do tempo com a incumbência de ficar a maior arte do tempo no ninho, quando é alimentada pelo macho. A fêmea choca e o macho a alimenta. 
NINHO: 
construídos em cavidades de árvores, sejam naturais ou escavadas por pica-paus. Mesmo sendo bastante duro para o peso, o bico dos tucanos não conseguem perfurar a casca das árvores; eles apenas ampliam uma cavidada já existente se o casca não for dura demais. 
POSTURA: 
de 2 a 4 ovos
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 18 dias
tuco

tucoALIMENTAÇÃO DOS FILHOTES: Ao nascerem os filhotes são alimentados com larvas, insetos e frutas macias.
TEMPO DE VIDA: aproximadamente 40 anos 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS: 
Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Como o ppóprio nome popular indica, o bico de cor verde, garganta e peito amarelos e barriga vermelha.Também podem ser conhecidos pelo nome de tucano-de-peito-vermelho. Possuem pés zigodáctilos(doistucodedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.
CATEGORIA: O tucano ainda não éuma espécie ameaçada de extinção, entretanto tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem como conseqüência a diminuição de sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, como também a morte de muitos animais durante o transporte.

ALIMENTAÇÃO: Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo tratogastrointestinal. Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível protéico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insetos, pequenas presas (como largarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves.

COMPORTAMENTO: Quando se alimentam de frutos atuam como dispersores de sementes, regurgitando ou defecando-as. Não são aves migratórias. Se deslocam em vôos retos e levemente ondulados de uma árvore a outra. Costuma tomar banho na chuva, mas na seca tende a procurar água em outros locais para banhar-se. Se comunica com um som rouco. Há 37 espécies que habitam a América Central e a do Sul . Dormem em buracos de árvores (nelas fazem seus ninhos). Nessas horas, têm uma pose curiosa - dobram a cauda por cima do dorso, viram a cabeça para trás e enfiam o bico debaixo da asa.

tucano de peito amarelo

                                            TUCANO DE PEITO AMARELO                                                                   NOME COMUM: Tucano de peito amarelo
NOME EM INGLÊS: Toucan Sam, a Keel-billed Toucan
NOME CIENTÍFICO: Ramphastos sulfuratus FILO: Chordata
CLASSE: Aves
ORDEM: Piciformes
FAMÍLIA: Ramphastidea
CARACTERÍSTICAS: 
Os pasaros vivem em bandos até a altitude de 3000 m. A língua tem uma borda peluda.
OVOS: 2 ovos brancos de cada vez.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO:16 dias


O tucano é um pássaro sul-americano que tem um enorme bico formado de tecido ósseo esponjoso. Por isso, o bico é leve e não cria problemas para o seu equilíbrio. No vôo ele é mantido horizontalmente, em linha com o pescoço. Quando o tucano dorme no oco de uma árvore, ele vira completamente a cabeça e descansa o bico nas costas. Os maiorestucanos colhem frutinhas e pegam insetos em pelo vôo, com o bico bem aberto. Às vezes, atiram algum inseto para um companheiro.

Os tucanos são facilmente domesticáveis quando filhotes. Na floresta eles defendem seu território ferozmente. Quando são atacados por uma ave de rapina pi um animal pequeno eles se juntam para repelir o inimigo.

Os indígenas acreditam que quando um bando barulhento de tucanos se junta é que vai chover. Eles apreciam a plumagem brilhante desta ave e o gosto de sua carne.
 

harpia

Harpia
Ameaçado

Nome vulgar: HARPIA
Outro nome: 
Águia Real
Nome em Inglês:
 Harpy Eagle 
Nome científico: 
Harpia harpyjaClasse: Aves
Ordem: Falconiformes
Família: Accipitridae
Nome inglês: Harpy eagle
Distribuição: México, América Central, Brasil, Argentina e Colômbia.
Habitat: Florestas tropicais
Hábitos: É rápido e possante em suas investidas sendo capaz de levar para a árvore uma presa de grande porte
Longevidade: 40 anos
Maturidade: 6 anos
Época reprodutiva: Junho a Novembro
Gestação: Incubação: 30 dias
Nº de filhotes: 01
Alimentação na natureza: Animais de pequeno e médio porte (mamíferos e aves)
Alimentação em cativeiro: Carne, pequenos animais como pintos, ratos, etc.
Causas da extinção: Destruição de seu habitat, uma vez que necessita de grandes áreas para viver.
Também conhecida como gavião-real ou uiraçu-verdadeiro, a harpia é a ave de rapina mais poderosa do Brasil, com porte e força inigualáveis.
Esta ave da família Accipitridae possui asas largas e redondas, pernas curtas e grossas, e dedos extremamente fortes, com enormes garras, capazes até de levantar um carneiro do chão. Sua cabeça é cinza; o papo e a nuca, negros e o peito, a barriga e a parte de dentro das asas, brancos. A harpia possui, como principais características físicas, olhos pequenos, um longo topete, uma crista com duas penas maiores e uma cauda com três faixas cinzentas, que pode medir até 2/3 do comprimento da asa.
Tem entre 50 a 90 centímetros de altura, uma envergadura de até 2 m e um peso variando entre 4 e 4,5 Kg quando macho e entre 6 e 9 Kg quando fêmea. Esta ave de rapina pode ser encontrada do México à Bolívia, na Argentina e em grande parte do Brasil, vivendo em árvores altas, dentro de vasta mata, onde constrói seus ninhos.
Ela voa alternando rápidas batidas de asa com planeio. Tem um assobio longo e estridente e, nas horas quentes do dia, costuma voar em círculos sobre florestas e campos próximos.
Sua alimentação é feita de animais de porte médio, como aves, macacos e preguiças, que são capturadas quando tomam sol nas copas das árvores, de manhã cedo.
Atualmente, a harpia encontra-se praticamente restrita à Floresta amazônica, devido à caça predatória do homem.

jacare de papo amarelo

Jacaré de Papo Amarelo
Ameaçado


Nome vulgar: JACARÉ DE PAPO AMARELO
Classe: Reptilia
Ordem: Crocodylia
Família: Alligatoridae
Nome científico: Caiman latirostris
Nome inglês: Broad Snouted Caiman
Distribuição: Litoral do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul
Habitat: Lagoas litorâneas
Hábito: Noturno
Comportamento: Grupo
Reprodução: Põe de 30 a 60 ovos.
Incubação: 3 meses
Nº de filhotes: 20 a 40
Alimentação na natureza: Mamíferos, peixes e aves
Alimentação em cativeiro: Mamíferos, peixes, aves e carne
Causas da extinção: Destruição de seu habitat
O Jacaré-de-Papo Amarelo (Caiman latirostris) faz parte da exuberante fauna das florestas tropicais, preferindo áreas de baixada, com suas lagoas, lagos e rios. Sua presença representa, ao contrário do que muitos pensam, uma contribuição eficaz para o aumento da população de peixes nos corpos d'água, já que suas fezes servem de adubo para o desenvolvimento de fitoplancton, que é utilizado como alimento por diversas espécies de peixes.
É um animal esverdeado, quase pardacento, com o ventre amarelado e o focinho pouco largo e achatado. Alimenta-se de peixes, aves e mamíferos. A fêmea constrói o ninho próximo à água, com folhas mortas, gravetos e terra orgânica. Põe, em média 25 ovos e sua incubação é de aproximadamente 90 dias.
Tem vida quase que exclusivamente aquática. Sai para caçar principalmente à noite e, durante parte do dia, forma grupos, para tomar sol. Réptil contemporâneo dos grandes dinossauros que habitavam a Terra há milhões de anos, conseguiu sobreviver às grandes transformações do planeta. Mas não resistiu à ação do homem "civilizado", estando hoje incluído na lista dos animais ameaçados de extinção (IBAMA). Sua extinção deve-se principalmente à destruição do seu habitat e à poluição dos rios. No Rio de Janeiro, vem aos poucos desaparecendo devido à drenagem de pântanos, aterro de alagados e derrubada de matas de restinga. É bem possível que a grande ocorrência desta espécie tenha inspirado o nome do local Jacarepaguá, que significa Lagoa dos Jacarés.

jabuti

                                                                    Jabuti                                                                                                Se você quiser ouvir o som do Jabuti-piranga (Geochelone carboraria) clique aqui. Para ouvir o som do Jabuti-tinga (geochelone denticulata) clique aqui
Este animal é protegido pelo IBAMA e esta na Lista Oficial de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção publicada (Portaria no 1.522, de 19 de dezembro de 1989). Como todos os animais silvestres, requerem autorização especial do IBAMA para serem criados em cativeiro.
Existem duas espécies de jabutis reconhecidas para o Brasil, a saber: jabuti-piranga(Geochelone carbonaria) e jabuti-tinga (Geochelone denticulata). Podem viver muitos anos e isso ainda é razão de muita controvérsia, mas com certeza podem atingir os cem anos.

Jabuti-piranga 

FILO: Chordata
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Chelonoidis 

SUBORDEM:Cryptodira
FAMILIA: Testudinidae

GÊNERO:
Geochelone
NOME CIENTÍFICO: Geochelone carbonaria
NOME EM INGLES: Red-footed Tortoise 

NOME COMUM: Jabuti-piranga
CARACTERÍSTICAS:
Tamanho: Os machos são maiores que as fêmeas, em média 30.4 cm e as fêmeas 28.9 cm. Máximo de 40-50cm.
Peso: 6 a 12 kg
Época de reprodução: Primavera/verão.
Maturidade Sexual: entre 5 e 7 anos
Nº de ovos: 6 ou 7, mas alguns autores mencionam posturas de 15 a 20 ovos.
Incubação: de seis a nove meses.
Tempo de Vida: em torno de 80 anos 
Possui carapaça relativamente alongada. Em geral, é de colorido mais vivo que o Geochelone denticulata. Possui escamas da cabeça e da pata de cor vermelha. No Brasil, normalmente não são mantidos em terrários fechados. É mais comum vê-los às quantidades em grandes recintos ao ar livre e expostos às variações climáticas. Se não puder manter este animal em recintos fechados e a opção for abertos, é importante que o chão seja gramado e não de terra batida, muito menos concreto ou qualquer outro tipo de solo abrasivo. A grama impede que os animais provoquem atrito no plastrão, o que seria inevitável num substrato abrasivo; ainda, os machos no período reprodutivo caminham encaixados sobre as fêmeas e tendem a pôr o pênis em contato com o solo, que se for abrasivo pode resultar em graves feridas. Deve, pois, ser reposta periodicamente, uma vez que seja bastante pisoteada, mormente se o recinto contiver muitos animais.
Habitat: ocorre na região central do Brasil
Jabuti-tinga
 
FILO: Chordata
CLASSE: Reptilia
ORDEM: Chelonoidis
SUBORDEM:Cryptodira
FAMILIA: Testudinidae
GÊNERO: Geochelone
NOME CIENTIFICO: Geochelone denticulata
NOME EM INGLES: Yellow-Footed Tortoise
NOME COMUM: Jabuti-tinga
CARACTERÍSITCAS:
Tamanho: Os machos são menores que as fêmeas, podendo atingir até cerca de 40 cm de comprimento. As fêmeas chegam até 70 cm.
Peso: 6 a 12 kg
Maturidade Sexual: entre 5 e 7 anos
Época de reprodução: Primavera/verão.
Nº de ovos: 6 ou 7, mas alguns autores mencionam posturas de 15 a 20 ovos.
Incubação: de seis a nove meses.
Tempo de Vida: em torno de 80 anos
Sua manutenção também requer grandes espaços, observando-se todos os cuidados com tipo de piso e temperatura, uma vez que também são animais usualmente mantidos em recintos abertos.
Esta espécie caracteriza-se por uma coloração em geral mais clara que a precedente. A denominação denticulada provém dos dentículos que os filhotes apresentam nas bordas das escamas marginais da carapaça. à medida que os animais vão se desenvolvendo, perdem os dentículos, mas conservam o colorido amarelado.
É nitidamente maior que o Geochelone carbonaria. É na verdade a maior espécie de jabuti da América do Sul e habita florestas densas.
Habitat: norte de Brasil, tendo também hábitos mais florestais.
Alimentação
Os jabutis, ao contrário do que muitas pessoas pensam, devem receber uma dieta de qualidade e bem diversificada. Em cativeiro podem ser mantidos com camundongos abatidos ou carne como suplemento de cálcio (em dias alternados). Frutas: uvas, abóboras, bananas, mamão, pêras. Flores: pétalas de rosa*, flores de hibisco e de ipê-amarelo. Verduras: escarola, e um pouco de carne moída e cogumelos. Duas ou três vezes por semana pulverizar sobre o alimento, um suplemento alimentar, como por exemplo o Vionate. No caso de filhotes, pique tudo bem miudinho. Água à vontade.
* As pétalas devem ser de rosas cultivadas em quintais e não de floriculturas, pois caso contrário estarão impregnadas de herbicidas, o que pode ser fatal para os animais.
Reprodução
Nem sempre é possível identificar o sexo dos répteis, visto que em boa parte das espécies não há diformismo sexual e alguns caracteres sexuais externos são visualizados apenas na época da reprodução.
Nos jabutis uma das principais características é o plastrão, que nos machos é côncavo e nas fêmeas é reto, ou mesmo convexo. Isso facilita o procedimento da cópula, de modo que o macho possa encaixar-se sobre a fêmea. O orifício cloacal nos machos está situado mais afastado do plastrão que nas fêmeas. Em função das fêmeas porém ovos, suas placas anais formam um ângulo mais pronunciado que nos machos, facilitando assim a saída dos ovos, no momento da postura.
O período reprodutivo é determinado pelas estações do ano e ocorre principalmente a partir do mês de outubro, tendo seu ápice em janeiro. Essas épocas podem variar um pouco, de região para região. Os machos devem ser maiores que as fêmeas para que com seu peso possam ter maiores chances de fecundá-las.
Quando existe mais de um macho, eles vão disputar a fêmea, os machos recolhem a cabeça e batem repetidamente seus cascos um nos dos outros, mas não chegam a se machucar. Como nem sempre a fêmea aceita o macho, os criadores que têm vários Jabutis os deixam juntos para aumentar as chances de cruzamento. Ao acasalar, o macho emite um chiado típico. Os jabutis costumam enterrar os seus ovos em local que lhes parecer mais apropriado, em geral onde bate muito sol e a terra tem consistência que lhes permite cavar. Esses animais não camuflam o lugar, o que torna possível identificá-lo pela terra remexida.
Os ovos devem ser recolhidos porque dificilmente ocorrem as condições ideais de temperatura e umidade para eclodirem. Uma vez localizados, é preciso não mudá-los de posição. Marque-os com um "x", a lápis, na parte superior para melhor controle.
Os ovos dos jabutis não devem ser virados, pois por não possuírem os mesmos mecanismos de proteção interna existentes nos ovos das aves, fatalmente o embrião pode sofrer danos mecânicos. Ainda, também para que tenha sucesso incubando ovos de jabutis, é importante a existência de bons machos, pois é muito comum que as fêmeas realizem posturas com ovos não fecundados.
Os ovos devem ser submetidos a uma temperatura média de pelo menos 27ºC, para seremfecundados. O ideal é que logo após a postura os ovos seja colocados em uma incubadora, com altura de aproximadamente de 40cm, que pode ser feita com um aquário, contendo uma lâmina de água de 8cm e tendo uns 2cm acima desta lâmina uma tela na qual devem ser colocados os ovos. A água então deve estar permanentemente aquecida a 28ºC. Pode-se colocar um aquecedor na água com termostato e um termômetro para controlar a temperatura. A incubadora deve estar fechada, podendo ser mesmo um plástico cobrindo o aquário, mas bem fixo com uma fita adesiva. Nessa condições, se os ovos estiverem fecundado, os filhotes devem nascer em torno de 6 meses.




Assim que os jabutizinhos nascerem devem ser retirados da maternidade e devem ser colocados dentro de uma bacia. Por cima, ponha lâmpadas de 25 a 60 watts. Mantenha-os em ambiente fechado, para manter a temperatura ao redor de 26 graus. Não é necessário oferecer alimentos pois eles só começam a se alimentar com um mês de idade. Até lá, nutrem-se com a reserva vitelínea que mantêm no abdômen ao saírem do ovo. Basta colocar uma vasilha rasa com água para beberem. Quando completarem um mês, podem ser transferidos para junto dos pais.
É importante atendê-los com uma dieta balanceada, satisfazendo assim e principalmente às exigências de vitamina A.
Terrário
Em princípio, pense em utilizar substratos que tenham as seguintes características:
  • O local deve ser fácil de manter a higiene do recinto;
  • Não deve encharque com facilidade;
  • Os objetos colocados dentro do terrário devem ter um tamanho grande, o suficiente para não ser engolido pelo animal (Jabutis gostam de engolir coisas bizarras...);
  • O piso não deve ser abrasivo ou cortante;
  • Tem que oferecer um certo conforto térmico;
  • Deve ser prático e barato.
Nota-se portanto que não é tão simples assim escolher um substrato. Descarte, areia ou terra, muito menos serragem. Folha de jornal é bom e prático, porém não é esteticamente agradável. Existe um substrato chamado Repti Bark da Zoomed que é composto por cascas de arvores especialmente tratada. Outra opção é um carpete ou grama sintética, ambos também dedicados a répteis. Estes últimos são realmente ótimos e práticos.
Primeiro tire a Terra. Tamanho ideal é sempre em proporção ao tamanho do animal, lembre-se que Jabutis ficam grandes... Quanto ao bebedouro, um pratinho destes de vaso de planta geralmente permitem que jabutis pequenos entrem e saiam com facilidade e se for necessário coloque umas pedras dentro como degrau.
Este animal também é sujeito à Sindrome metabólica esquelética caso não receba iluminação adequada.
Higiene
A higiene é imprescindível para a manutenção de répteis em cativeiro. Recomenda-se que a limpeza dos terrários seja freqüente e a troca de água seja diária. Os excrementos devem ser retirados antes da limpeza. Os utensílios de cada terrário devem ser exclusivos, evitando carrear microorganismos de um local para outro. Comedouros e bebedouros devem ser limpos após o uso. Antes de ocupar um terrário com novos animais, precerde-se-á a desinfecção. Os desinfetantes à base de fenóis não devem ser usados, pois são normalmente ineficazes no combate à Pseudomonas, um microorganismo freqüente nos terrários. Um desinfetante eficiente e de baixo custo é o hipoclorito de sódio (água sanitária), diluído na proporção de 3% em desinfecções rotineiras. O iodofór (iodo orgânico) é eficaz contra vírus, bactérias e fungos e bastante seguro para os répteis. na prática, o agente químico de desinfecção deve permanecer em contato com as superfícies por 15 a 30 minutos, antes de serem enxaguadas. A maioria dos desinfetantes são inativos em presença de material orgânico, sendo portanto necessária a limpeza de excrementos e detritos antes da desinfecção.
Não é preciso que a higiene das instalações se torne uma obsessão. Basta adotar práticas que passem a ser rotinas de trabalho.
Outras espécies de Jabuti:
Geochelone (Chelonoidis) carbonaria (Tortue charbonnière)
Geochelone (Chelonoidis) chilensis (Tortue d'Argentine)
Geochelone (Chelonoidis) denticulata (Tortue dentelée)
Geochelone elegans (Tortue élégante)
Geochelone (Dipsochelys) elephantopus (Tortue géante des Galapagos)
Geochelone gigantea (Tortue géante d'Aldabra)
Geochelone pardalis (Tortue léopard)
Geochelone platynota (Tortue à dos plat)
Geochelone (Astrochelys) radiata (Tortue étoilée)
Geochelone sulcata (Tortue sillonée)
Geochelone (Astrochelys) yniphora (Tortue à soc)
                              

micos leoes

Mico Leão Preto
Ameaçado

Nome Comum: MICO LEÃO PRETO
Nome científico: Leontopithecus chrysopygus
Nome em inglês: Black lion tamarins
Ordem: Primata.
Família: Callithricidae.
Habitat: Floresta Atlântica
Distribuição geográfica: É um primata endêmico da Mata Atlântica do Interior, ocorrente no oeste do Estado de São Paulo, Brasil


Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos
Curiosidades: Geralmente viaja em pequenos grupos.
Hábitos: Pula de árvore em árvore com muita agilidade. Se abriga em ocos de árvores e em rochas. 

Ameaça de Extinção: O mico-leão preto (Leontopithecus chrysopygus) . Esta espécie está extremamente ameaçada de extinção (1996 IUCN Red List of Threatened Animals), suas populações conhecidas estão confinadas a sete fragmentos florestais privados e duas unidades de conservação estaduais sem conexão umas com as outras.
Mico Leão Dourado
Ameaçado
Nome vulgar: MICO LEÃO DOURADO
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Nome científico: Leontopithecus rosalia
Nome inglês: Golden lion marmoset
Distribuição: Mata Atlântica do Rio de Janeiro
Habitat: Mata Atlântica
Hábito: Diurno
Comportamento: Grupo de até 8 indivíduos
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos
Alimentação em cativeiro: Frutas, ovos, carne e insetos
Causas da extinção: Tráfico de animais e destruição do habitat
Este raríssimo primata da família Callithricidae possui pelagem cor de fogo e uma juba em torno da cabeça, o que deu origem à sua denominação. Seus pêlos são sedosos e, ao sol, adquirem um belíssimo brilho.
O Mico Leão é conhecido popularmente por sauí, sagüi, sagüi-piranga, sauí vermelho, mico etc. Habita florestas onde existem cipós e bromélias. É onívoro, come insetos, pequenos vertebrados, anfíbios, frutos e vegetais. Animal monógamo, uma vez formado o casal, mantém-se fiel. Entre os Micos-leões, o recém-nascido não passa mais que quatro dias pendurado ao ventre materno. depois disso, é o pai que o carrega, cuida dele, limpa-o e o penteia. A mãe só se aproxima na hora da mamada. Ele estende os braços e o pai lhe entrega o filhote, que mama durante uns quinze minutos. mas, mesmo nessa hora, o pequeno não gosta que o pai se distancie.
Mico Leão Dourado estão levando esta espécie à extinção. Atualmente, resta apenas um único local de preservação deste animal: a Reserva Biológica de Poço das Antas, no Município de Silva Jardim.
                         
Mico Leão da Cara Preta
Ameaçado
Nome comum: MICO LEÃO DA CARA PRETA
Nome científico: Leontopithecus caissara
Nome inglês: Black-faced Lion Tamarin
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Callithricidae
Distribuição: O Mico-Leão-da-Cara-Preta vive somente na região de Guaraqueçaba, um santuário ecológico localizado num dos redutos mais bem preservados de Mata Atlântica em todo o Brasil. Foram encontrado exemplares no Parque Nacional do Superagüi e nas ilhas adjacentes nos estados de Paraná e São Paulo, Brasil. Seu hábitat disponível soma aproximadamente 17,300 hectares.
Característica física: São pequenos primatas com pelagem dourada no dorso e no tórax, apresentando face, juba, mãos, pés, antebraço e cauda pretos
Habitat: Ele se abriga nos extratos médio e superior das árvores, gosta de dormir nos ocos das mesmas e se comunica com os outros através de sons muito agudos, ouvidos à distância.
Comportamento: O Mico-Leão-da Cara-Preta é territorialista, costuma viver em grupos de aproximadamente 10 indivíduos e é muito sensível à mudança de ambiente. Os pesquisadores acreditam que a população esteja em torno de 300 indivíduos apenas, quantidade considerada muito pequena e que representa uma ameaça à sobrevivência da espécie.
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso adulto: 360 a 710g
Peso filhote: 60 g
Alimentação na natureza: Frutas, insetos, ovos, pequenos pássaros e lagartos
Esta epécie de Mico Leão foi descoberta, em 1990, em plena Mata Atlântica do Estado do Paraná. O mico-leão, de corpo dourado e cara preta, Leontopithecus caissara, foi descoberto e descrito por Maria Lúcia Lorini e Vanessa Guerra Persson, na Ilha de Superagüi, litoral norte do Paraná. A Mata Atlântica, um dos biomas brasileiros mais ricos em biodiversidade, é também um dos mais ameaçados de extinção do planeta.  
Mico Leão de Cara Dourada
Ameaçado
Nome Comum: MICO LEÃO DE CARA DOURADA
Nome científico: Leontopithecus chrysomelas
Nome em inglês: Golden Faced lion tamarin
Ordem: Primata.
Família: Callithricidae.
Habitat: Sul da Bahia e Norte do Espírito Santo.
Distribuição geográfica: Brasil.Vivem em estado selvagem apenas nos restos de mata que sobraram no sul da Bahia.
Tamanho: cerca de 17 a 50 cm e a cauda, de 23 a 39 centímetro.
Peso: O peso varia de 210 a 590 gramas.
Pelagem: A pelagem é longa e macia. É significativamente preto com a cabeça, nádegas, superfície mais alta da cauda, antebraço, mãos e pés dourados.
Longevidade: 15 anos
Maturidade: Fêmea- 18 meses, Macho- 24 meses
Época reprodutiva: Setembro a março
Gestação: 125 a 132 dias
Nº de filhotes: 1 a 3. O filhote quando nasce é assistido tanto pela mãe quanto pelo pai.
Peso filhote: 60 g
Alimentação: Pequenos animais, insetos, frutas e ovos de pássaros.
Curiosidades: Geralmente viaja em pequenos grupos.
Hábitos: Pula de árvore em árvore com muita agilidade. Se abriga em ocos de árvores e em rochas. 

Ameaça de Extinção: Devido às capturas ilegais para a venda a comerciantes inescrupulosos e, ao intenso desmatamento no seu habitat, este pequeno macaco está gravemente ameaçado de completa extinção. 
MICO LEÃO DOURADO; MICO LEÃO DA CARA DOURADA; MICO LEÃO PRETO eMICO LEÃO DA CARA PRETA